domingo, 29 de abril de 2012
Seleção Natural
Através de um amigo biólogo, eu encontrei esse vídeo do Carlos Ruas que explica de uma maneira fácil o processo de seleção natural. Vamos conferir!!!
Biomania: Um vídeo que vale a pena ver e refletir!!!
Biomania: Um vídeo que vale a pena ver e refletir!!!: Faço minhas as palavras do Bruno Sugayama. O que esta em jogo não é apenas o uso de porções de terras ou para salvar o planeta Terra. P...
Um vídeo que vale a pena ver e refletir!!!
O que esta em jogo não é apenas o uso de porções de terras ou para salvar o planeta Terra. Podemos fazer milhões de coisas, mas o planeta continuará, nós podemos até desaparecer da Terra, através de milhares de atos que a degradam, porém, ela precisará apenas de tempo para se recuperar, sem nós. O que está em jogo é, Principalmente, os nossos filhos e netos, são eles que irão sentir as consequências destes atos. Ahhh se ao menos tivéssemos um pouco de criança em nós e menos de ganância...
quinta-feira, 5 de abril de 2012
MACETES PARA AS PROVAS
A Biologia é uma ciência que estuda um amplo espectro de áreas acadêmicas, frequentemente consideradas disciplinas independentes. Cada área, como a zoologia, botânica e embriologia, por exemplo, possuem nomenclaturas características. Para ajudar os alunos a "gravarem" esses nomes é comum que sejam criados macetes, frases ou músicas.
Abaixo você encontrará alguns desses macetes, que já são usados por professores e alunos. Caso você tenha alguma sugestão de macete, envie-nos!
DOENÇAS
Doenças causadas por bactérias:
Macete: Todo Mundo Mofre Com Pequenas e Grandes Doenças
T: tétano / M: meningite / S: sífilis / C: cólera / P: pneumonia / G: gonorréia / D: difteria
Doenças causadas pela falta de vitaminas:
Vitamina A: cegueirA noturnA;
Vitamina B: Beri Béri;
Vitamina C: esCorbuto;
Vitamina D: raquiDismo (Qual é a letra que lembra mais T do raquitismo?);
Vitamina E: deixa EstÉril;
Vitamina K: problemas de Koagulação (Qual é a letra que lembra mais C de coagulação?).
Doenças causadas por vírus:
Macete: HeHe, VAi EnSaCaR Pó De CaFé na RUa
He= hepatite; He= herpes; V= varíola; Ai=aids; En= encefalite; Sa=sarampo; Ca= caxumba; R=raiva;
Po= Poliomelite; De= dengue; Ca= catapora; Fe= febre amarela; Ru= rubéola.
ZOOLOGIA
Para memorizar os filos:
Macete: POR Certos PLAnos ASQUErosos ANa MOLestou-se ARrependeu-se EQUIs Chorar
Por= poríferos; C= cnidários; PLA = platelmintes; ASQUE= asquelmintes; AN= anelídios; MOL= moluscos; AR= artrópodes; EQUI= equinodermos; C= cordados.
Para memorizar os filos dos animais CELOMADOS:
Macete: A MÃE CORoa
A=Anelídeos; M= Molusco; A= Artrópode; E= Equinodermata; COR= CORdatos.
Para memorizar as Classes dos Platelmintos:
Macete: CÊS TUdo TREMece
CES= cestoda; TU= TUrbelaria; TREM= TREMatoda.
EMBRIOLOGIA
Tipos de Óvulos
Cantar no ritmo de "Ciranda Cirandinha":
Oligo, oligolécito um mamífero vai dar. Vamos lá heterolécito um anfíbio originar. E o ovo centrolécito um artrópode vai dar. E o ovo telolécito uma ave vai formar. No primeiro e no segundo, segmentação total. No terceiro e no quarto ela é, é parcial.
As fases do desenvolvimento do embrião:
Macete: Mãe Bem Gorda e Neurótica
M= Mórula; B= Blástula; G= Gástrula; N= Nêurula.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Dermatobiose
Berne ou dermatobiose é uma infecção produzida por um estágio larval, tipo de doença conhecida da mosca Dermatobia hominis, popularmente conhecida no Brasil como mosca-varejeira, que infecta diversos animais, principalmente bois.Esta mosca possui um hábito de ovoposição distinto das outras, pois ela necessita de outro inseto, que geralmente é também outra espécie de mosca, para levar seus ovos até um hospedeiro. Seu ciclo de vida é basicamente rural, diferenciando-se duas fases: fase doméstica e fase selvagem. A primeira fase acontece entre os animais e os insetos que carregam seus ovos, sendo observado um grande número de animais parasitados; a segunda fase ocorre em áreas de bosque que possui animais domésticos por perto, onde o número de animais infestados e o grau de infestação são baixos.Quando o vetor deposita os ovos na pelagem de um animal, as larvas saem do ovo caminham entre os pêlos, até atingirem a pele, perfurando-a e em seguida, penetrando-a. Após uma semana de parasitismo, a larva já aumentou em oito vezes o seu tamanho, podendo permanecer por até 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo de forma contínua. O orifício por onde houve a penetração da larva continua aberto, para que a larva respire.Os pequenos espinhos que recobrem o corpo da larva causam incômodo e dor ao hospedeiro quando o berne movimenta-se. Caso a larva morra antes do terminar seu ciclo, o orifício por onde esta respirava, fecha-se e o nódulo presente sob a pele pode ser absorvido ou não pelo organismo do hospedeiro.
Tratamento
No caso de hospedeiro humano, a remoção da larva baseia-se em impedir a respiração da larva (por exemplo, com vaselina sólida ou com a colagem de esparadrapo na área do nódulo) e fazer a sua retirada cirúrgica. O berne deve ser morto antes de ser removido. Após, normalmente são procedidas a aplicação de éter iodoformado e a cobertura da lesão. É indicado o uso de vacina antitetânica.
A extração do verme hospedeiro pode ser feita de várias formas, entre elas a asfixia do parasita, cortando o acesso de oxigênio. É comum o uso de um plástico sobre o local em que se encontra a erosão causada pelo parasita, assim, uma vez coberto o local, a larva projeta sua cabeça para fora da pele do hospedeiro em busca de oxigênio, facilitando assim a detecção e remoção da larva.
Em animais, é recomendado o uso de antiparasitário, para facilitar a extração mecânica. a berne é muito encontrada em animais de fazenda que vivem em meio a muita sujeira e moscas contraindo assim o parasita.
Cuidados
Ao notar a presença de tal parasita no corpo de um animal ou de uma pessoa, existem alguns cuidados a serem tomados. É fundamental a procura de ajuda médica para a remoção da larva; caso, em uma tentativa caseira de remoção, o parasita acabe por não ser totalmente removido, é provável a ocorrência de complicações (infecções, por exemplo).
Retirada da larva.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Descoberta nova espécie de planta que enterra as suas sementes
Foi descoberta, na Floresta Atlântica no estado da Bahia, uma nova planta que se inclina para enterrar as suas sementes. A descrição desta espécie, denominada Spigelia genuflexa, foi publicada na revista PhytoKeys.
Esta nova espécie de planta (Spigelia genuflexa) pertence à
família das Loganiáceas (Loganiaceae) e foi descoberta no estado da Bahia por
Alex Popovkin, um botânico amador. A
especialista Lena Struwe, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, ajudou Popovkin
a identificar e estudar esta planta.
Depois da formação dos frutos, esta planta inclina-se para
enterrar os ramos que depositam as
cápsulas de sementes no solo.
Segundo Struwe, há várias razões que podem explicar a
evolução da planta para enterrar as suas próprias sementes. “Como apresenta uma
vida curta (apenas de alguns meses) e vive em pequenos fragmentos de ambientes
adequados a planta-mãe tem maior taxa de sucesso se depositar as sementes junto
a si [do que] espalhá-las para ambientes que sejam menos adequados.”
“Uma vez que a planta apenas sobrevive durante uma estação,
a planta não irá competir com a descendência o que poderia ser um problema para
plantas com vidas mais longas.”
Struwe acrescentou que espécies de plantas que vivem em
penhascos também desenvolveram esta capacidade.
Alex Popovkin, de nacionalidade russa, desde o tempo que
trabalhou como voluntário nos jardins botânicos da Universidade de São Petersburgo
que tinha o sonho de viver nos trópicos e estudar as suas plantas de perto.
Concretizou esse sonho 30 anos depois. Atualmente vive na
Bahia e esta planta foi descoberta na sua propriedade. Nos últimos 5 anos já
colecionou mais de 800 espécies diferentes “incluindo algumas raras que não
eram vistas há mais de 60 anos.”
“Esta história mostra que os cientistas precisam de amadores
e naturalistas para ajudar a descobrir a maravilhosa biodiversidade que se
desenvolveu na Terra”, refere Struwe. “Todos os dias são descobertas novas
espécies, mas muitas mais ainda não são conhecidas.”
Esta descoberta também realça a necessidade urgente de
proteger a floresta Atlântica que está sob a ameaça da desflorestação.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Planeta Urgente Pesticida provoca o desaparecimento das abelhas José Eduardo Mendonça - 16/01/2012 às 11:45
À base de nicotina, ele produz devastação
Pesticidas baseados em nicotina, de uso
disseminado na agricultura, estão implicados na morte em massa de abelhas,
segundo novo estudo de cientistas americanos.
O estudo desmente os argumentos da
indústria, sempre repetidos, de que colônias de abelhas não estão sendo
danificadas pelos pesticidas, e vai gerar pressão para que autoridades
governamentais proíbam estas substâncias químicas.
As empresas que fabricam pesticidas, um
negócio de bilhões de dólares, vem tentando proteger seus lucros com um lobby
internacional contra a proibição de neocotinóides, um grupo de substâncias
químicas tóxicas que paralisam insetos atacando seu sistema nervoso. Há cada vez
mais evidência de que elas são responsáveis pela chamada “desordem do colapso
de colônias,” que vem dizimando populações.
Os Estados Unidos estão perdendo um
terço de suas colméias a cada ano, e apicultores na Europa dizem que mais de um
milhão de colônias desapareceram na França, Alemanha, Itália e Reino Unido
desde 1994. As autoridades destes países continuam aceitando os argumentos da
indústria.
Os cientistas da Universidade Purdue,
em Indiana, encontraram neocotinóides em abelhas, pólen, no solo e em
dentes-de-leão, sugerindo que as abelhas podem ser contaminadas de diversas
formas.
“Nós sabemos que
estes inseticidas são altamente tóxicos para as abelhas – os encontramos em
cada amostra de abelhas mortas ou moribundas,” disse Christian Krupke, professor
de entomologia em Purdue e co-autor do estudo. As abelhas sofrem de tremores,
movimentos descordenados e convulsões, todos sinais de envenenamento. “É uma
enorme fonte de contaminação ambiental potencial, e não apenas para abelhas,
mas para quaisquer insetos vivendo nestas áreas. O fato de estes compostos
persistirem no ambiente por meses ou anos significa que as plantas nestes solos
podem absorvê-los em seus tecidos ou no pólen,” disse ele, segundo oHerald Scotland .
Foto: emrank / Creative Commons
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Meio Ambiente!
Passeando pelo Blog Um Sábado Qualquer, vi essa tira que apesar de ser engraçada, não deixa de ser um alerta para quem gosta desse planeta lindo que temos.
Pra quem gostou tem essas e muito mais no Blog do Carlos Ruas, que esta de parabéns!!!
Pra quem gostou tem essas e muito mais no Blog do Carlos Ruas, que esta de parabéns!!!
sábado, 14 de janeiro de 2012
Nanotecnologia
Nanotecnologia ou Nanotech, o que vem a ser?o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Geralmente lida com estruturas com medidas de 1 a 100 nanômetros, em ao menos uma dimensão, e inclui o desenvolvimento de materiais ou componentes e está associadas a diversas áreas de pesquisa e produção na escala nano. O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materias a partir de átomos. (Wikipedia)
As origens da nanotecnologia são tradicionalmente referidas a 29 de Dezembro de 1959, quando o professor Richard Feynman (vencedor do Prémio Nobel da Física em 1965) apresentou uma palestra intitulada "Há muito espaço no fundo" (There’s Plenty of Room at the Bottom) durante a reunião anual da Sociedade Americana de Física no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Nessa palestra, Feynman falou sobre os princípios da miniaturização e precisão ao nível atómico e como esses conceitos não violam nenhuma lei conhecida da física. Feynman descreveu um processo através do qual a habilidade de manipular átomos e moléculas pode ser desenvolvida, utilizando um conjunto de ferramentas precisas para construir e operar um outro conjunto proporcionalmente menor, e assim por diante até a escala necessária.
Ele descreveu um campo sobre o qual poucos pesquisadores tinham ainda pensado, e muito menos investigado. Feynman apresentou a ideia de manipular e controlar coisas numa escala extremamente pequena através da construção e modelagem da matéria átomo a átomo. Ele propôs que era possível construir um robô cirúrgico em nanoescala, desenvolvendo mãos manipuladoras a um quarto de escala que iriam construir ferramentas de quarto de escala análogas às encontradas em oficinas mecânicas, continuando até a nanoescala ser alcançada, oito iterações mais tarde.
Ele descreveu como os 24 volumes da Enciclopédia
Britânica podiam ser escritos na cabeça de um alfinete. Imaginou letras
de metal em relevo que poderiam ser reduzidas a 1/25.000 de seu tamanho
normal (o tamanho destas letras). Feynman discutiu como uma obra dessas
poderia ser lida utilizando um microscópio electrónico em utilização
naquela época. O truque, disse ele, era escrever os textos super
pequenos e reduzi-los sem perda de resolução.
Feynman discutiu também sistemas na natureza que alcançam precisão de nível atómico sem a ajuda de design humano. Além disso, ele expôs alguns passos exactos que talvez precisassem ser tomados, a fim de começar a trabalhar neste campo inexplorado. Estes incluíam o desenvolvimento de microscópios electrónicos mais poderosos, ferramentas essenciais na visão do muito pequeno. Ele também discutiu a necessidade de mais descobertas fundamentais em biologia e bioquímica.
O termo "nanotecnologia" foi definido pelo Professor Norio Taniguchi da Universidade de Ciência de Tóquio, num artigo de 1974 intitulado "Sobre o conceito básico de" Nano-tecnologia " da seguinte forma:"Nanotecnologia consiste principalmente em processamento de, separação, consolidação e deformação de materiais por um átomo ou uma molécula”. No seu artigo, Taniguchi desenvolveu as ideias de Feynman em mais detalhe afirmando que "nanotecnologia é a tecnologia de produção para obter a precisão extra alta e dimensões ultra finas, ou seja, a precisão e finura da ordem de 1 nm (nanómetro) de comprimento. Ele também discutiu o seu conceito de 'nanotecnologia' no processamento de materiais, baseando-se no comportamento microscópico dos materiais.
Em Setembro de 1985 foi descoberto um novo tipo de carbono (C60) por três químicos inovadores que se reuniram na Universidade Rice, em Houston, Texas, para realizar um conjunto de experiências que mudaram a química e o mundo. A nova família de carbono foi chamada fulerenos. Os fulerenos, em forma de bola de futebol, com moléculas semelhantes a gaiolas caracterizadas pelo simétrico C60, ocuparam logo o centro das atenções na química. Muito diferente das formas de carbono conhecidas como a grafite ou o diamante, o C60 (composto por 60 átomos de carbono) foi oficialmente chamado Buckminster fulereno (também conhecido como buckyball). O buckyball foi assim chamado por causa da semelhança com as cúpulas geodésicas que o arquitecto Richard Buckminster Fuller popularizou.
As ideias básicas neste campo foram popularizadas e exploradas em muito maior profundidade na década de 1980, quando K. Eric Drexler promoveu o significado tecnológico de fenómenos e dispositivos à nanoescala através de discursos e dos livros Engines of Creation: The Coming Era of Nanotechnology (1986) e Nanosystems: Molecular Machinery, Manufacturing, and Computation.
Ele falou sobre a construção de máquinas à escala molecular, alguns nanómetros de largura, motores, braços robóticos e até mesmo computadores inteiros, muito menores do que uma célula. Drexler passou a maior parte de seu tempo desde então a descrever e analisar esses dispositivos incríveis, e a responder às acusações de ficção científica.
Destinado a um público não-técnico mas ao mesmo tempo atractivo para os cientistas, o livro de Drexler foi um trabalho muito original que descreve uma nova forma de tecnologia baseada em "montadores" moleculares que seriam capazes de "colocar átomos em quase qualquer arranjo razoável" e, assim, permitir a formação de "quase tudo o que as leis da natureza permitem." Isto pode soar como uma ideia fantasiosa e fantástica, mas, como Drexler salienta, isso é algo que a natureza já faz, sem a ajuda de concepção humana, com as máquinas de base biológica dentro dos nossos próprios corpos (e os de qualquer espécie biológica).
Outro dos momentos decisivos na nanotecnologia surgiu em 1989, quando Don Eigler usou um Microscópio de Tunelamento por Sondagem (Scanning Probe Microscope, SPM) no Almaden IBM Research Center, em San Jose, Califórnia, para soletrar as letras IBM a partir de 35 átomos de xénon e fotografou o seu sucesso. Pela primeira vez foi possível colocar átomos exactamente onde queríamos, mesmo se mantê-los lá muito acima do zero absoluto revelasse ser um problema. Embora útil em ajudar a nossa compreensão do mundo nano, arranjar os átomos um a um é provavelmente muito pouco útil em processos industriais.
O primeiro (Atomic Force Microscope, AFM ou Scanning Force Microscope,
SFM) disponível comercialmente foi também introduzido em 1989 e é ainda
hoje uma ferramenta muito poderosa para trabalhar em escala
nanométrica.
Em 1991, os materiais em nanoescala tornaram-se o foco de intensa
pesquisa com a descoberta dos nanotubos de carbono por Sumio Iijima nos
Laboratórios de Pesquisa Fundamental da NEC em Tsukuba, no Japão.
Apesar de os nanotubos de carbono de paredes múltiplas estarem
relacionadas com os fulerenos, eles não são molecularmente perfeitos.
Essa realidade foi alterada com a descoberta, em 1993, dos nanotubos de
carbono de parede única, simultaneamente por Iijima e Ichihashi
Toshinari da NEC no Japão e Donald S. Bethune e outros no IBM Almaden
Research Center in San Jose, California.
Desde então as descobertas na química dos fulerenos e dos nanotubos não têm parado…
uterotremulo.blogspot.com
As origens da nanotecnologia são tradicionalmente referidas a 29 de Dezembro de 1959, quando o professor Richard Feynman (vencedor do Prémio Nobel da Física em 1965) apresentou uma palestra intitulada "Há muito espaço no fundo" (There’s Plenty of Room at the Bottom) durante a reunião anual da Sociedade Americana de Física no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Nessa palestra, Feynman falou sobre os princípios da miniaturização e precisão ao nível atómico e como esses conceitos não violam nenhuma lei conhecida da física. Feynman descreveu um processo através do qual a habilidade de manipular átomos e moléculas pode ser desenvolvida, utilizando um conjunto de ferramentas precisas para construir e operar um outro conjunto proporcionalmente menor, e assim por diante até a escala necessária.
Ele descreveu um campo sobre o qual poucos pesquisadores tinham ainda pensado, e muito menos investigado. Feynman apresentou a ideia de manipular e controlar coisas numa escala extremamente pequena através da construção e modelagem da matéria átomo a átomo. Ele propôs que era possível construir um robô cirúrgico em nanoescala, desenvolvendo mãos manipuladoras a um quarto de escala que iriam construir ferramentas de quarto de escala análogas às encontradas em oficinas mecânicas, continuando até a nanoescala ser alcançada, oito iterações mais tarde.
Feynman discutiu também sistemas na natureza que alcançam precisão de nível atómico sem a ajuda de design humano. Além disso, ele expôs alguns passos exactos que talvez precisassem ser tomados, a fim de começar a trabalhar neste campo inexplorado. Estes incluíam o desenvolvimento de microscópios electrónicos mais poderosos, ferramentas essenciais na visão do muito pequeno. Ele também discutiu a necessidade de mais descobertas fundamentais em biologia e bioquímica.
O termo "nanotecnologia" foi definido pelo Professor Norio Taniguchi da Universidade de Ciência de Tóquio, num artigo de 1974 intitulado "Sobre o conceito básico de" Nano-tecnologia " da seguinte forma:"Nanotecnologia consiste principalmente em processamento de, separação, consolidação e deformação de materiais por um átomo ou uma molécula”. No seu artigo, Taniguchi desenvolveu as ideias de Feynman em mais detalhe afirmando que "nanotecnologia é a tecnologia de produção para obter a precisão extra alta e dimensões ultra finas, ou seja, a precisão e finura da ordem de 1 nm (nanómetro) de comprimento. Ele também discutiu o seu conceito de 'nanotecnologia' no processamento de materiais, baseando-se no comportamento microscópico dos materiais.
Norio Taniguchi |
O principal passo para o desenvolvimento da nanotecnologia foi a
invenção do Microscópio de Tunelamento por Varrimento (Scanning
Tunneling Microscope, STM) na década de 1980. Em 1981, Gerd Binnig e
Heinrich Rohrer da IBM Zurich Research Laboratory criaram o STM, o que
permitiu aos cientistas ver e mover átomos individuais pela primeira
vez. Eles descobriram que, usando um campo eléctrico e uma nanosonda
especial com uma ponta super pequena, poderiam deslocar átomos e
moldá-los na forma desejada.
Diagrama de blocos de um Microscópio de Tunelamento por Varrimento (Wikipedia) |
Em Setembro de 1985 foi descoberto um novo tipo de carbono (C60) por três químicos inovadores que se reuniram na Universidade Rice, em Houston, Texas, para realizar um conjunto de experiências que mudaram a química e o mundo. A nova família de carbono foi chamada fulerenos. Os fulerenos, em forma de bola de futebol, com moléculas semelhantes a gaiolas caracterizadas pelo simétrico C60, ocuparam logo o centro das atenções na química. Muito diferente das formas de carbono conhecidas como a grafite ou o diamante, o C60 (composto por 60 átomos de carbono) foi oficialmente chamado Buckminster fulereno (também conhecido como buckyball). O buckyball foi assim chamado por causa da semelhança com as cúpulas geodésicas que o arquitecto Richard Buckminster Fuller popularizou.
Buckminster fulereno (Wikipedia) |
As ideias básicas neste campo foram popularizadas e exploradas em muito maior profundidade na década de 1980, quando K. Eric Drexler promoveu o significado tecnológico de fenómenos e dispositivos à nanoescala através de discursos e dos livros Engines of Creation: The Coming Era of Nanotechnology (1986) e Nanosystems: Molecular Machinery, Manufacturing, and Computation.
K. Eric Drexler |
Ele falou sobre a construção de máquinas à escala molecular, alguns nanómetros de largura, motores, braços robóticos e até mesmo computadores inteiros, muito menores do que uma célula. Drexler passou a maior parte de seu tempo desde então a descrever e analisar esses dispositivos incríveis, e a responder às acusações de ficção científica.
Destinado a um público não-técnico mas ao mesmo tempo atractivo para os cientistas, o livro de Drexler foi um trabalho muito original que descreve uma nova forma de tecnologia baseada em "montadores" moleculares que seriam capazes de "colocar átomos em quase qualquer arranjo razoável" e, assim, permitir a formação de "quase tudo o que as leis da natureza permitem." Isto pode soar como uma ideia fantasiosa e fantástica, mas, como Drexler salienta, isso é algo que a natureza já faz, sem a ajuda de concepção humana, com as máquinas de base biológica dentro dos nossos próprios corpos (e os de qualquer espécie biológica).
Outro dos momentos decisivos na nanotecnologia surgiu em 1989, quando Don Eigler usou um Microscópio de Tunelamento por Sondagem (Scanning Probe Microscope, SPM) no Almaden IBM Research Center, em San Jose, Califórnia, para soletrar as letras IBM a partir de 35 átomos de xénon e fotografou o seu sucesso. Pela primeira vez foi possível colocar átomos exactamente onde queríamos, mesmo se mantê-los lá muito acima do zero absoluto revelasse ser um problema. Embora útil em ajudar a nossa compreensão do mundo nano, arranjar os átomos um a um é provavelmente muito pouco útil em processos industriais.
| ||
Diagrama de blocos de um Microscópio de Força Atómica (Wikipedia) |
Sumio Iijima |
As eletromicrografias de alta resolução de Iijima de nanotubos de
carbono de paredes múltiplas mostraram que as novas espécies de carbono
com extremidades arredondadas eram primas dos fulerenos.
Nanotubos de Carbono de Paredes Múltiplas |
Nanotubos de Carbono de Parede Única |
uterotremulo.blogspot.com
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
O fascinante mundo das aranhas
Exposição em Paris mostra a beleza oculta das aranhas, essa exposição está em cartaz no Museu Nacional de História Natural.
Não tem como não parar para admirar a beleza!
E essas belas criaturas ja estão no planeta há mais de 500 anos.
Não tem como não parar para admirar a beleza!
E essas belas criaturas ja estão no planeta há mais de 500 anos.
E elas ainda podem nos ajudar capturando assim alguns seres indesejáveis( insetos), algumas delas servem como inseticidas, por isso uma ou outra em casa não faz mau.
As teias de aranhas são tão fortes quanto o aço, dá pra imaginar como é forte uma teia de aranha?!
Essas criaturas podem viver embaixo da terra, da neve, e até a água, e mais das 41 mil espécies conhecidas, apenas uma dezena contém veneno perigoso para humanos. Quando ver alguma o melhor é capturar e não matá-las. Porém cuidado nunca é demais!!!
Na África as mulheres comem aranhas para aumentar sua fertilidade, pois elas representam sabedoria e inteligência.
Nem todas as aranhas possuem pelos e geralmente possuem tamanho de 5mm.
Uma tarântula, linda!!!
Foi descoberto que algumas aranhas conseguem emitir sons batendo as patas no chão ou roçando as patas como um grilo.
Foto: F-G Grandin, MNHN /BBC Brasil
Gostaram então comentem!!!
Células da pele são transformadas diretamente em neurônios.
Estava lendo essa matéria e resolvi postar aqui, espero que gostem!!!
Artigo 'Direct conversion of fibroblasts to functional neurons by defined factors', na 'Nature' (Foto: Nature / reprodução)
Pesquisadores afirmaram nesta quarta-feira (27) ter transformado células comuns da pele diretamente em neurônios, sem necessidade de manipulação de células-tronco. A descoberta tem potencial para acelerar muito o campo da medicina regenerativa.
A experiência abre a perspectiva de que um dia seja possível retirar uma amostra da pele de um paciente para transformar as células em um tecido sob medida para transplantes no tratamento de doenças cerebrais, como os males de Parkinson e Alzheimer, ou para a cura de lesões de coluna.
"Este estudo é um enorme salto à frente", disse Irving Weissman, diretor do Instituto para a Biologia da Célula-Tronco e da Medicina Regenerativa na Universidade Stanford, na Califórnia, onde o trabalho foi feito e patenteado.
Trabalhos anteriores com células-tronco em ratos puderam ser repetidos em humanos em questão de meses.
Os especialistas também esperam reprogramar células comuns para transformá-las em outros tipos de células, de modo a ajudar na substituição de fígados deteriorados e no tratamento de doenças como diabete e câncer.
"Este estudo é um enorme salto à frente", disse Irving Weissman, diretor do Instituto para a Biologia da Célula-Tronco e da Medicina Regenerativa na Universidade Stanford, na Califórnia, onde o trabalho foi feito e patenteado.
Trabalhos anteriores com células-tronco em ratos puderam ser repetidos em humanos em questão de meses.
Os especialistas também esperam reprogramar células comuns para transformá-las em outros tipos de células, de modo a ajudar na substituição de fígados deteriorados e no tratamento de doenças como diabete e câncer.
Resultado surpreendente
Em artigo na revista "Nature," os pesquisadores disseram ter usado apenas três genes para transformar as células cutâneas diretamente em neurônios, que eles batizaram de "células neuronais induzidas".
"Induzimos ativa e diretamente um tipo de célula para se tornar um tipo completamente diferente de célula", disse Marius Wernig, da Universidade Stanford, que dirigiu o estudo. "São neurônios totalmente funcionais. Eles podem fazer todas as coisas principais que os neurônios fazem no cérebro".
Wernig se disse surpreso com o sucesso do trabalho. Cientistas achavam até então que era necessário fazer as células regredirem a um estágio mais primitivo antes que elas pudessem mudar de direção.
"Para ser muito honesto, eu não tinha certeza de que iria funcionar. Foi um desses projetos de alto risco e alta recompensa", disse Wernig por telefone. "Funcionou, na verdade relativamente rápido".
A equipe já está tentando fazer o mesmo com células humanas, mas Wernig disse que nesse caso parece ser um pouco mais complicado.
"Induzimos ativa e diretamente um tipo de célula para se tornar um tipo completamente diferente de célula", disse Marius Wernig, da Universidade Stanford, que dirigiu o estudo. "São neurônios totalmente funcionais. Eles podem fazer todas as coisas principais que os neurônios fazem no cérebro".
Wernig se disse surpreso com o sucesso do trabalho. Cientistas achavam até então que era necessário fazer as células regredirem a um estágio mais primitivo antes que elas pudessem mudar de direção.
"Para ser muito honesto, eu não tinha certeza de que iria funcionar. Foi um desses projetos de alto risco e alta recompensa", disse Wernig por telefone. "Funcionou, na verdade relativamente rápido".
A equipe já está tentando fazer o mesmo com células humanas, mas Wernig disse que nesse caso parece ser um pouco mais complicado.
Genes que 'mandam'
O grande foco da medicina regenerativa tem sido as células-tronco embrionárias humanas, que retêm a capacidade de gerar qualquer tipo de tecido do organismo. Mas seu uso é polêmico e restrito.
Nos últimos anos, os cientistas também conseguiram fazer células cutâneas regredirem para um estágio semelhante ao das células-tronco, quando são chamadas de células-tronco pluripotentes induzidas.
A nova experiência pula todas essas fase intermediária e, embora não signifique de imediato que não há necessidade do uso de células-tronco embrionárias, ela sugere que há um caminho para evitá-las.
Um problema das novas células é que elas não proliferam bem em laboratório e não vivem tanto quanto as células-tronco primitivas. Mas Wernig disse acreditar que será possível transformar as células cutâneas em todos os outros tipos.
"É preciso apenas encontrar o coquetel de transcrição correto, e você poderá transformar qualquer coisa que quiser em qualquer (outra) coisa que quiser", disse Wernig.
Fatores de transcrição são genes que dizem o que outros genes têm de fazer. Cada célula no organismo contém todo o mapa do DNA, ou genoma, mas só determinados genes operam em certas células.
Nos últimos anos, os cientistas também conseguiram fazer células cutâneas regredirem para um estágio semelhante ao das células-tronco, quando são chamadas de células-tronco pluripotentes induzidas.
A nova experiência pula todas essas fase intermediária e, embora não signifique de imediato que não há necessidade do uso de células-tronco embrionárias, ela sugere que há um caminho para evitá-las.
Um problema das novas células é que elas não proliferam bem em laboratório e não vivem tanto quanto as células-tronco primitivas. Mas Wernig disse acreditar que será possível transformar as células cutâneas em todos os outros tipos.
"É preciso apenas encontrar o coquetel de transcrição correto, e você poderá transformar qualquer coisa que quiser em qualquer (outra) coisa que quiser", disse Wernig.
Fatores de transcrição são genes que dizem o que outros genes têm de fazer. Cada célula no organismo contém todo o mapa do DNA, ou genoma, mas só determinados genes operam em certas células.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Pra descontrair...
^^
Dizem que em Minas e no Espirito Santo tá mais ou menos assim...difícil!!!
Até a turma da monica ta preocupada!
^^
PERIGO INVISÍVEL
A Revista Mundo Estranho – edição 117 – comparou os vírus e as bactérias quanto à complexidade, letalidade, resistência, potencial bioterrorista e impacto histórico. Confira cada um destes itens e veja se consegue descobrir o perigo em cada um dos microorganismos.
Complexidade
Vírus: partículas incrivelmente simples, os vírus não passam de material genético (DNA ou RNA) e uma capa de proteína. Para muitos cientistas, a simplicidade lhes custa até o “status” de “ser vivo”, pois eles não têm metabolismo próprio, atuando como parasitas e dependendo do potencial bioquímico das células invadidas para poderem se reproduzir.
Bactérias: foram a primeira forma de vida no mundo, encontradas em rochas de quase 3 bilhões de anos. Não são muito complexas (seu núcleo, por exemplo, não é delimitado por uma membrana), mas, diferentemente dos vírus, já são consideradas células.
Letalidade
Vírus: podem invadir nosso corpo por picadas de mosquitos (dengue), saliva (rubéola), vias respiratórias (varíola), sangue, sêmen e secreções contaminadas (hepatite) e até beijo (herpes). O ebola, a Sars e a aids não têm vacina nem cura. Na mais recente pandemiaviral, a de influenza A (H1N1), em 2009, morreram 17 mil pessoas em 213 países.
Bactérias: também se alastram por ar, água, solo e fluidos corporais. Na lista de doenças causadas estão tétano, sífilis e cólera. Em 2008, a tuberculose, causada pelo bacilo de Koch, matou 1,3 milhão de pessoas – quase tanto quanto a aids, do vírus HIV (1,7 milhão). Um surto recente da nova variante da Eschrichia coli atingiu mais de 1,5 mil pessoas.
Resistência
Vírus: os tratamentos são mais complicados por duas razões: primeiro, as terapias antivirais são mais recentes, e, segundo, os vírus se multiplicam essencialmente dentro das nossas células. Nosso sistema imunológico precisa estar em dia para sobreviver – mas o vírus HIV, por exemplo, desengatilha uma síndrome que fragiliza justamente nosso sistema de defesa.
Bactérias: Esporos já foram encontrados – ativos! – no intestino de múmias egípcias. Tanto vírus quanto bactérias podem passar por mutações e recombinações, mas merecem destaque novas linhagens de superbactérias, como a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), que causa infecções altamente resistentes aos mais modernos antibióticos.
via Diário da Saúde
Potencial bioterrorista
Vírus: a varíola foi erradicada em 1977. Mas o Orthopoxvirus variolae despertou em 2001, quando novos experimentos geraram um debate sobre seu uso potencial como arma biológica. Em 2007, a OMS passou a pressionar EUA e Rússia a destruir as últimas amostras em laboratório – até agora, sem resultado. A decisão foi adiada para 2014.
Bactérias: No arsenal de armas biológicas, elas são as preferidas. Após o 11 de setembro, os EUA tremeram diante de ameaças com antraz. Com cerca de 90% de letalidade, o Bacillus anthracis rivaliza com o Yersinia pestis, da peste bubônica, e entrou para a lista negra de possíveis patogênicos bioterroristas.
Impacto histórico
Vírus: Entre 1918 e 1919, a influenza do vírus H1N1 causou entre 50 e 100 milhões de mortes no mundo. A pandemia foi batizada de “gripe espanhola“, pois a imprensa desse país foi a primeira a noticiar o surto, enquanto rolava a 1ª Guerra Mundial. Até hoje, a influenza é a doença mais devastadora de todos os tempos.
Bactérias: Duas pragas coloridas que mudaram a humanidade: a peste branca (tuberculose) e a peste negra (bubônica). A primeira conquistou a má fama de mal do século 19, mas ainda é uma das principais causas de morte no século 21. A segunda assolou a Europa, dizimando cerca de 25 milhões de vidas entre 1347 e 1351.
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