terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Planeta Urgente Pesticida provoca o desaparecimento das abelhas José Eduardo Mendonça - 16/01/2012 às 11:45



À base de nicotina, ele produz devastação
Pesticidas baseados em nicotina, de uso disseminado na agricultura, estão implicados na morte em massa de abelhas, segundo novo estudo de cientistas americanos.
O estudo desmente os argumentos da indústria, sempre repetidos, de que colônias de abelhas não estão sendo danificadas pelos pesticidas, e vai gerar pressão para que autoridades governamentais proíbam estas substâncias químicas.
As empresas que fabricam pesticidas, um negócio de bilhões de dólares, vem tentando proteger seus lucros com um lobby internacional contra a proibição de neocotinóides, um grupo de substâncias químicas tóxicas que paralisam insetos atacando seu sistema nervoso. Há cada vez mais evidência de que elas são responsáveis pela chamada “desordem do colapso de colônias,” que vem dizimando populações.
Os Estados Unidos estão perdendo um terço de suas colméias a cada ano, e apicultores na Europa dizem que mais de um milhão de colônias desapareceram na França, Alemanha, Itália e Reino Unido desde 1994. As autoridades destes países continuam aceitando os argumentos da indústria.
Os cientistas da Universidade Purdue, em Indiana, encontraram neocotinóides em abelhas, pólen, no solo e em dentes-de-leão, sugerindo que as abelhas podem ser contaminadas de diversas formas.
“Nós sabemos que estes inseticidas são altamente tóxicos para as abelhas – os encontramos em cada amostra de abelhas mortas ou moribundas,” disse Christian Krupke, professor de entomologia em Purdue e co-autor do estudo. As abelhas sofrem de tremores, movimentos descordenados e convulsões, todos sinais de envenenamento. “É uma enorme fonte de contaminação ambiental potencial, e não apenas para abelhas, mas para quaisquer insetos vivendo nestas áreas. O fato de estes compostos persistirem no ambiente por meses ou anos significa que as plantas nestes solos podem absorvê-los em seus tecidos ou no pólen,” disse ele, segundo oHerald Scotland .
Foto: emrank / Creative Commons

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Meio Ambiente!

Passeando pelo Blog Um Sábado Qualquer, vi essa tira que apesar de ser engraçada, não deixa de ser um alerta para quem gosta desse planeta lindo que temos.



 Pra quem gostou tem essas e muito mais no Blog do Carlos Ruas, que esta de parabéns!!!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Nanotecnologia

Nanotecnologia ou Nanotech, o que vem a ser?o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Geralmente lida com estruturas com medidas de 1 a 100 nanômetros, em ao menos uma dimensão, e inclui o desenvolvimento de materiais ou componentes e está associadas a diversas áreas de pesquisa e produção na escala nano. O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materias a partir de átomos. (Wikipedia)

As origens da nanotecnologia são tradicionalmente referidas a 29 de Dezembro de 1959, quando o professor Richard Feynman (vencedor do Prémio Nobel da Física em 1965) apresentou uma palestra intitulada "Há muito espaço no fundo" (There’s Plenty of Room at the Bottom) durante a reunião anual da Sociedade Americana de Física no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Nessa palestra, Feynman falou sobre os princípios da miniaturização e precisão ao nível atómico e como esses conceitos não violam nenhuma lei conhecida da física. Feynman descreveu um processo através do qual a habilidade de manipular átomos e moléculas pode ser desenvolvida, utilizando um conjunto de ferramentas precisas para construir e operar um outro conjunto proporcionalmente menor, e assim por diante até a escala necessária.

Ele descreveu um campo sobre o qual poucos pesquisadores tinham ainda pensado, e muito menos investigado. Feynman apresentou a ideia de manipular e controlar coisas numa escala extremamente pequena através da construção e modelagem da matéria átomo a átomo. Ele propôs que era possível construir um robô cirúrgico em nanoescala, desenvolvendo mãos manipuladoras a um quarto de escala que iriam construir ferramentas de quarto de escala análogas às encontradas em oficinas mecânicas, continuando até a nanoescala ser alcançada, oito iterações mais tarde. 

Richard Feynman
Richard Feynman
Ele descreveu como os 24 volumes da Enciclopédia Britânica podiam ser escritos na cabeça de um alfinete. Imaginou letras de metal em relevo que poderiam ser reduzidas a 1/25.000 de seu tamanho normal (o tamanho destas letras). Feynman discutiu como uma obra dessas poderia ser lida utilizando um microscópio electrónico em utilização naquela época. O truque, disse ele, era escrever os textos super pequenos e reduzi-los sem perda de resolução.

Feynman discutiu também sistemas na natureza que alcançam precisão de nível atómico sem a ajuda de design humano. Além disso, ele expôs alguns passos exactos que talvez precisassem ser tomados, a fim de começar a trabalhar neste campo inexplorado. Estes incluíam o desenvolvimento de microscópios electrónicos mais poderosos, ferramentas essenciais na visão do muito pequeno. Ele também discutiu a necessidade de mais descobertas fundamentais em biologia e bioquímica.

O termo "nanotecnologia" foi definido pelo Professor Norio Taniguchi da Universidade de Ciência de Tóquio, num artigo de 1974 intitulado "Sobre o conceito básico de" Nano-tecnologia " da seguinte forma:"Nanotecnologia consiste principalmente em processamento de, separação, consolidação e deformação de materiais por um átomo ou uma molécula”. No seu artigo, Taniguchi desenvolveu as ideias de Feynman em mais detalhe afirmando que "nanotecnologia é a tecnologia de produção para obter a precisão extra alta e dimensões ultra finas, ou seja, a precisão e finura da ordem de 1 nm (nanómetro) de comprimento. Ele também discutiu o seu conceito de 'nanotecnologia' no processamento de materiais, baseando-se no comportamento microscópico dos materiais.
Norio Taniguchi
Norio Taniguchi
 O principal passo para o desenvolvimento da nanotecnologia foi a invenção do Microscópio de Tunelamento por Varrimento (Scanning Tunneling Microscope, STM) na década de 1980. Em 1981, Gerd Binnig e Heinrich Rohrer da IBM Zurich Research Laboratory criaram o STM, o que permitiu aos cientistas ver e mover átomos individuais pela primeira vez. Eles descobriram que, usando um campo eléctrico e uma nanosonda especial com uma ponta super pequena, poderiam deslocar átomos e moldá-los na forma desejada.
 
Scanning Tunneling Microscope
Diagrama de blocos de um Microscópio de Tunelamento por Varrimento (Wikipedia)

Em Setembro de 1985 foi descoberto um novo tipo de carbono (C60) por três químicos inovadores que se reuniram na Universidade Rice, em Houston, Texas, para realizar um conjunto de experiências que mudaram a química e o mundo. A nova família de carbono foi chamada fulerenos. Os fulerenos, em forma de bola de futebol, com moléculas semelhantes a gaiolas caracterizadas pelo simétrico C60, ocuparam logo o centro das atenções na química. Muito diferente das formas de carbono conhecidas como a grafite ou o diamante, o C60 (composto por 60 átomos de carbono) foi oficialmente chamado Buckminster fulereno (também conhecido como buckyball). O buckyball foi assim chamado por causa da semelhança com as cúpulas geodésicas que o arquitecto Richard Buckminster Fuller popularizou. 
Buckminster fullerene
Buckminster fulereno (Wikipedia)
 
As ideias básicas neste campo foram popularizadas e exploradas em muito maior profundidade na década de 1980, quando K. Eric Drexler promoveu o significado tecnológico de fenómenos  e dispositivos à nanoescala através de discursos e dos livros Engines of Creation: The Coming Era of Nanotechnology (1986) e Nanosystems: Molecular Machinery, Manufacturing, and Computation. 
 
Eric Drexler
K. Eric Drexler

Ele falou sobre a construção de máquinas à escala molecular, alguns nanómetros de largura, motores, braços robóticos e até mesmo computadores inteiros, muito menores do que uma célula. Drexler passou a maior parte de seu tempo desde então a descrever e analisar esses dispositivos incríveis, e a responder às acusações de ficção científica.

Engines of Creation
Destinado a um público não-técnico mas ao mesmo tempo atractivo para os cientistas, o livro de Drexler foi um trabalho muito original que descreve uma nova forma de tecnologia baseada em "montadores" moleculares que seriam capazes de "colocar átomos em quase qualquer arranjo razoável" e, assim, permitir a formação de "quase tudo o que as leis da natureza permitem." Isto pode soar como uma ideia fantasiosa e fantástica, mas, como Drexler salienta, isso é algo que a natureza já faz, sem a ajuda de concepção humana, com as máquinas de base biológica dentro dos nossos próprios corpos (e os de qualquer espécie biológica).
 
Outro dos momentos decisivos na nanotecnologia surgiu em 1989, quando Don Eigler usou um Microscópio de Tunelamento por Sondagem (Scanning Probe Microscope, SPM) no Almaden IBM Research Center, em San Jose, Califórnia, para soletrar as letras IBM a partir de 35 átomos de xénon e fotografou o seu sucesso. Pela primeira vez foi possível colocar átomos exactamente onde queríamos, mesmo se mantê-los lá muito acima do zero absoluto revelasse ser um problema. Embora útil em ajudar a nossa compreensão do mundo nano, arranjar os átomos um a um é provavelmente muito pouco útil em processos industriais.
 
IBM nano logo
Logótipo da IBM escrito com 35 átomos de xénon
 O primeiro (Atomic Force Microscope, AFM ou Scanning Force Microscope, SFM) disponível comercialmente  foi também introduzido em 1989 e é ainda hoje uma ferramenta muito poderosa para trabalhar em escala nanométrica.
 
Atomic Force Microscope
Diagrama de blocos de um Microscópio de Força Atómica (Wikipedia)
Em 1991, os materiais em nanoescala tornaram-se o foco de intensa pesquisa com a descoberta dos nanotubos de carbono por Sumio Iijima nos Laboratórios de Pesquisa Fundamental da NEC em Tsukuba, no Japão.
Sumio Iijima
Sumio Iijima
As eletromicrografias de alta resolução de Iijima de nanotubos de carbono de paredes múltiplas mostraram que as novas espécies de carbono com extremidades arredondadas eram primas dos fulerenos.   
Multi-Walled Carbon Nanotube
Nanotubos de Carbono de Paredes Múltiplas
Apesar de os nanotubos de carbono de paredes múltiplas estarem relacionadas com os fulerenos, eles não são molecularmente perfeitos. Essa realidade foi alterada com a descoberta, em 1993, dos nanotubos de carbono de parede única, simultaneamente por Iijima e Ichihashi Toshinari da NEC no Japão e Donald S. Bethune e outros no IBM Almaden Research Center in San Jose, California.

Single-Walled Carbon Nanotubes
Nanotubos de Carbono de Parede Única
Desde então as descobertas na química dos fulerenos e dos nanotubos não têm parado…

uterotremulo.blogspot.com

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O fascinante mundo das aranhas

Exposição em Paris mostra a beleza oculta das aranhas, essa exposição está em cartaz no Museu Nacional de História Natural.


                                                   Não tem como não parar para admirar  a beleza!


                                E  essas belas criaturas ja estão no planeta  há mais de 500 anos.


E elas ainda podem nos ajudar capturando assim alguns seres indesejáveis( insetos), algumas delas servem como inseticidas, por isso uma ou outra em casa não faz mau.


As teias de aranhas são tão fortes quanto o aço, dá pra imaginar como é forte uma teia de aranha?!


Essas criaturas podem viver embaixo da terra, da neve, e até a água, e mais das 41 mil espécies conhecidas, apenas uma dezena contém veneno perigoso para humanos. Quando ver alguma o melhor é capturar e não matá-las. Porém cuidado nunca é demais!!!


Na África as mulheres comem aranhas para aumentar sua fertilidade, pois elas representam sabedoria e inteligência.


Nem todas as aranhas possuem pelos e geralmente possuem tamanho de  5mm.


Uma tarântula, linda!!!


Foi descoberto que algumas aranhas conseguem emitir sons batendo as patas no chão ou roçando as patas como um grilo.

Foto: F-G Grandin, MNHN /BBC Brasil

Gostaram então comentem!!!




Células da pele são transformadas diretamente em neurônios.

Estava lendo essa matéria e resolvi postar aqui, espero que gostem!!! 
Foto: Nature / reprodução

Artigo 'Direct conversion of fibroblasts to functional neurons by defined factors', na 'Nature' (Foto: Nature / reprodução)


Pesquisadores afirmaram nesta quarta-feira (27) ter transformado células comuns da pele diretamente em neurônios, sem necessidade de manipulação de células-tronco. A descoberta tem potencial para acelerar muito o campo da medicina regenerativa.

A experiência abre a perspectiva de que um dia seja possível retirar uma amostra da pele de um paciente para transformar as células em um tecido sob medida para transplantes no tratamento de doenças cerebrais, como os males de Parkinson e Alzheimer, ou para a cura de lesões de coluna.

"Este estudo é um enorme salto à frente", disse Irving Weissman, diretor do Instituto para a Biologia da Célula-Tronco e da Medicina Regenerativa na Universidade Stanford, na Califórnia, onde o trabalho foi feito e patenteado.

Trabalhos anteriores com células-tronco em ratos puderam ser repetidos em humanos em questão de meses.

Os especialistas também esperam reprogramar células comuns para transformá-las em outros tipos de células, de modo a ajudar na substituição de fígados deteriorados e no tratamento de doenças como diabete e câncer. 
Resultado surpreendente
Em artigo na revista "Nature," os pesquisadores disseram ter usado apenas três genes para transformar as células cutâneas diretamente em neurônios, que eles batizaram de "células neuronais induzidas".

"Induzimos ativa e diretamente um tipo de célula para se tornar um tipo completamente diferente de célula", disse Marius Wernig, da Universidade Stanford, que dirigiu o estudo. "São neurônios totalmente funcionais. Eles podem fazer todas as coisas principais que os neurônios fazem no cérebro".

Wernig se disse surpreso com o sucesso do trabalho. Cientistas achavam até então que era necessário fazer as células regredirem a um estágio mais primitivo antes que elas pudessem mudar de direção.

"Para ser muito honesto, eu não tinha certeza de que iria funcionar. Foi um desses projetos de alto risco e alta recompensa", disse Wernig por telefone. "Funcionou, na verdade relativamente rápido".

A equipe já está tentando fazer o mesmo com células humanas, mas Wernig disse que nesse caso parece ser um pouco mais complicado.
Genes que 'mandam'
O grande foco da medicina regenerativa tem sido as células-tronco embrionárias humanas, que retêm a capacidade de gerar qualquer tipo de tecido do organismo. Mas seu uso é polêmico e restrito.

Nos últimos anos, os cientistas também conseguiram fazer células cutâneas regredirem para um estágio semelhante ao das células-tronco, quando são chamadas de células-tronco pluripotentes induzidas.

A nova experiência pula todas essas fase intermediária e, embora não signifique de imediato que não há necessidade do uso de células-tronco embrionárias, ela sugere que há um caminho para evitá-las.

Um problema das novas células é que elas não proliferam bem em laboratório e não vivem tanto quanto as células-tronco primitivas. Mas Wernig disse acreditar que será possível transformar as células cutâneas em todos os outros tipos.

"É preciso apenas encontrar o coquetel de transcrição correto, e você poderá transformar qualquer coisa que quiser em qualquer (outra) coisa que quiser", disse Wernig.

Fatores de transcrição são genes que dizem o que outros genes têm de fazer. Cada célula no organismo contém todo o mapa do DNA, ou genoma, mas só determinados genes operam em certas células.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pra descontrair...


^^


Dizem que em Minas e no Espirito Santo tá mais ou menos assim...difícil!!!


Até a turma da monica ta preocupada!
^^

PERIGO INVISÍVEL


A Revista Mundo Estranho – edição 117 – comparou os vírus e as bactérias quanto à complexidade, letalidade, resistência, potencial bioterrorista e impacto histórico.  Confira cada um destes itens e veja se consegue descobrir o perigo em cada um dos microorganismos.
Complexidade
Vírus: partículas incrivelmente simples, os vírus não passam de material genético (DNA ou RNA) e uma capa de proteína. Para muitos cientistas, a simplicidade lhes custa até o “status” de “ser vivo”, pois eles não têm metabolismo próprio, atuando como parasitas e dependendo do potencial bioquímico das células invadidas para poderem se reproduzir.
Bactérias: foram a primeira forma de vida no mundo, encontradas em rochas de quase 3 bilhões de anos. Não são muito complexas (seu núcleo, por exemplo, não é delimitado por uma membrana), mas, diferentemente dos vírus, já são consideradas células.
Letalidade
Vírus: podem invadir nosso corpo por picadas de mosquitos (dengue), saliva (rubéola), vias respiratórias (varíola), sangue, sêmen e secreções contaminadas (hepatite) e até beijo (herpes). O ebola, a Sars e a aids não têm vacina nem cura. Na mais recente pandemiaviral, a de influenza A (H1N1), em 2009, morreram 17 mil pessoas em 213 países.
Bactérias: também se alastram por ar, água, solo e fluidos corporais. Na lista de doenças causadas estão tétano, sífilis e cólera. Em 2008, a tuberculose, causada pelo bacilo de Koch, matou 1,3 milhão de pessoas – quase tanto quanto a aids, do vírus HIV (1,7 milhão). Um surto recente da nova variante da Eschrichia coli atingiu mais de 1,5 mil pessoas.
Resistência
Vírus: os tratamentos são mais complicados por duas razões: primeiro, as terapias antivirais são mais recentes, e, segundo, os vírus se multiplicam essencialmente dentro das nossas células. Nosso sistema imunológico precisa estar em dia para sobreviver – mas o vírus HIV, por exemplo, desengatilha uma síndrome que fragiliza justamente nosso sistema de defesa.
Bactérias: Esporos já foram encontrados – ativos! – no intestino de múmias egípcias. Tanto vírus quanto bactérias podem passar por mutações e recombinações, mas merecem destaque novas linhagens de superbactérias, como a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), que causa infecções altamente resistentes aos mais modernos antibióticos.
Potencial bioterrorista
Vírus: a varíola foi erradicada em 1977. Mas o Orthopoxvirus variolae despertou em 2001, quando novos experimentos geraram um debate sobre seu uso potencial como arma biológica. Em 2007, a OMS passou a pressionar EUA e Rússia a destruir as últimas amostras em laboratório – até agora, sem resultado. A decisão foi adiada para 2014.
Bactérias: No arsenal de armas biológicas, elas são as preferidas. Após o 11 de setembro, os EUA tremeram diante de ameaças com antraz. Com cerca de 90% de letalidade, o Bacillus anthracis rivaliza com o Yersinia pestis, da peste bubônica, e entrou para a lista negra de possíveis patogênicos bioterroristas.
Impacto histórico
Vírus: Entre 1918 e 1919, a influenza do vírus H1N1 causou entre 50 e 100 milhões de mortes no mundo. A pandemia foi batizada de “gripe espanhola“, pois a imprensa desse país foi a primeira a noticiar o surto, enquanto rolava a 1ª Guerra Mundial. Até hoje, a influenza é a doença mais devastadora de todos os tempos.
Bactérias: Duas pragas coloridas que mudaram a humanidade: a peste branca (tuberculose) e a peste negra (bubônica). A primeira conquistou a má fama de mal do século 19, mas ainda é uma das principais causas de morte no século 21. A segunda assolou a Europa, dizimando cerca de 25 milhões de vidas entre 1347 e 1351.

Vamos cuidar do planeta?


Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo, o que jogamos fora. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulário internacional no final da década de 80, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis estão se esgotando. Mesmo assim, o assunto parece não interessar grande parte da população, o que é lamentável.
Para compreendermos a reciclagem é importante "reciclarmos" o conceito que temos de lixo, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua totalidade. Grande parte dos materiais que vão para o lixo podem (e deveriam) ser reciclados. Tendo em vista o tempo de decomposição natural de alguns materiais como o plástico (450 anos), o vidro (5.000 anos), a lata (100 anos), o alumínio ( de 200 a 500 anos), faz-se necessário o desenvolvimento de uma consciência ambientalista para uma melhoria da qualidade de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações.
Atualmente a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400 milhões de toneladas. O que fazer e onde colocar tanto lixo é um dos maiores desafios deste final de século.
A Reciclagem é uma alternativa para amenizar o problema, porém, é necessário o engajamento da população para realizar esta ação. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras e a mais simples é separar o lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado/ lixo seco). Esta é uma ação simples e de grande valor. Os catadores de lixo, o meio ambiente e as futuras gerações agradecem.
Aprodução de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. O lixo é o maior causador da degração do meio ambiente, pesquisas revelam que cada ser humano produz em média 1kilo de lixo por dia. A praticidade da vida moderna provoca a insensatez do uso indiscriminado dos recursos naturais. Materiais que a natureza leva centenas ou milhares de anos para produzir, são transformados em produtos que são utilizados por muito pouco tempo e depois são desprezados, indo parar em praias, parques, ruas ou aterros sanitários. Lá permanecerão por décadas ou mesmo séculos até se decomporem.
Um exemplo disto são os pratos, copos, garrafas, talheres e fraldas descartáveis. Em 1989, numa limpeza das praias (EUA) foram recolhidos 170.805 talheres de plástico. 100 mil mamíferos marinhos morrem por ano ao comer ou se emaranhar em detritos de plástico. Uma simples fralda descartável leva no mínimo 3 anos para se decompor naturalmente. Segundo pesquisa desenvolvida em 1988, nos Estados Unidos, 414 toneladas de fraldas descartáveis sujas foram jogadas fora por hora. Cerca de 60% de uma fralda descartável são feitos de polpa de madeira. Estes dados é, no mínimo, alarmantes.
Por esses e outros dados que devemos mais do que depressa cuidar do nosso planeta!



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cientistas descobrem sistema revolucionário para manter câncer vivo em laboratório


Técnica permitirá estudo, em laboratório, de tumores específicos de cada paciente, abrindo caminho para tratamentos personalizados

Cientistas conseguiram manter células do câncer vivas por dois anos em laboratório
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Cientistas conseguiram manter células do câncer vivas por dois anos em laboratório (Ingram Publishing/ThinkStock)
Pesquisadores americanos anunciaram nesta segunda-feira que descobriram como manter células cancerígenas vivas em laboratório. A notícia gera expectativas entre os cientistas sobre uma possível descoberta que possa transformar o tratamento do câncer. O estudo foi publicado no periódico American Journal of Patholica era incapaz de fazer com que as células cancerígenas se desenvolvessem por muito tempo em laboratório em condições semelhantes ao do corpo humano. Os cientistas utilizavam tecidos de biópsia congelados para fazer o diagnóstico e recomendar um tratamento.


Novidade - A técnica parte de um simples método utilizado na pesquisa com células-tronco. Os cientistas combinaram células especiais para manter o tumor vivo e inibidores chamados Rho-quinase (ROCK) para permitir que os tumores se reproduzissem. Com a técnica mantiveram-se vivos diversos tipos de cânceres de pulmão, mama, próstata e cólon por um período de dois anos.


O avanço aumenta a esperança de que algum dia os cientistas consigam experimentar remédios em laboratório para matar o câncer nas células cancerígenas de uma pessoa, antes de oferecer ao paciente uma terapia mais adequada. "Isso será o máximo para a medicina personalizada", afirma o principal autor da pesquisa, Richard Schlegel, presidente do departamento de patologia do Georgetown Lombardi Comprehensive Cancer Center, nos Estados Unidos. "Os tratamentos serão específicos para os tecidos", explicou. Obteríamos tecido normal e cancerígeno de um paciente em particular e selecionaríamos a terapia específica", disse.


Esperança - David Rimm, professor de patologia da Universidade de Yale (EUA), que escreveu um comentário que acompanha o artigo, alertou que é necessário demonstrar o processo para que outros laboratórios possam reproduzir os resultados e que as tentativas de usar diferentes terapias que matam as células cancerosas deixaram de ser "apenas especulação".


"Se outros cientistas puderem reproduzir as experiências o avanço poderá ser o prenúncio de uma transformação há muito esperada na maneira como as células cancerígenas são estudadas", disseram os autores. O estudo foi publicado depois de dois anos de pesquisa em colaboração com cientistas do Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH) e foi financiado pelo departamento de Defesa dos EUA, a Universidade de Georgetown, Instituto Nacional do Câncer e pelo próprio NIH.
(Com Agência France-Presse)